O DHEA, ou Dehidro-epi-Androsterona, é um hormônio precursor dos hormônios testosterona e estradiol. Ele é produzido pela glândula supra-renal, a partir do colesterol que se torna pregnenolona, e essa é transformada no DHEA, além de ser o precursor dos hormônios sexuais, ele tem importância na fabricação de todos os outros hormônios secretados pela supra-renal, como o hormônio do estresse, cortisol. Ele é um hormônio relacionado ao aumento da sensibilidade da insulina e ajuda a melhorar a captação de glicose, atuando principalmente pelo músculo esquelético, fígado e tecido adiposo. Ele regula a síntese de IGF-1 (proteína de fator de crescimento), além de possuir efeitos apoptótico/antiproliferativos ou protetores, também atuas nos receptores de membrana das células, e na liberação de neurotransmissores e inibindo a cadeia respiratória.
Sabe-se que o DHEA é o hormônio mais abundante do corpo humano, por se relacionar no controle de diversas funções metabólicas associadas a outros hormônios. Alguns trabalhos científicos indicaram que ele pode aumentar a imunidade do organismo, ele atua numa relação inversamente proporcional aos corticoides, quanto maior a quantidade de DHEA, menor de corticoides, em situações patológicas os níveis de cortisol estão elevados, o bloqueio deles pelo DHEA induzem respostas imunológicas melhores. Além disso, o DHEA tem a ação termogênica, ou seja, faz com que o corpo gaste mais energia.
Bem, mas o que esse hormônio tem a ver com o envelhecimento?
Durante o envelhecimento os níveis de cortisol estão elevados, o que induz ou acompanha, o envelhecimento cerebral, o que dá aqueles famosos efeitos nos idosos, como redução da capacidade cognitiva, baixa imunidade, e perda de memória. Como o DHEA se relaciona com os níveis de cortisol, ele controla de uma certa forma esse envelhecimento. Ele também é um forte anti-oxidante, e como já foi explicado em outras postagens pode combater o envelhecimento.
Como já foi dito o DHEA é o hormônio de maior abundância em nosso corpo, seu pico de produção é em torno dos 25 anos, a partir de então, esses níveis vão se reduzindo. De acordo com, estudos com aproximadamente 40 anos a sua produção está na metade, e essa redução é crescente, acompanhando a taxa de envelhecimento do indivíduo.
O uso do DHEA como forma terapêutica ou preventiva, quanto aos problemas causados pelo envelhecimento ou ao próprio envelhecimento é uma realidade. Nos EUA, ele começou a ser utilizado em jovens com disfunções erétil, até que estudos comprovaram os seus outros efeitos benéficos, e hoje, essas informações foram amplamente difundidas na população e o uso do DHEA é um sucesso. Segundo, o Dr.William Regelson, oncologista do Medical College of Vírgina, em Richmond (EUA), o DHES é a “superestrela dos hormônios”. Os estudos mostram que o uso desse hormônio atua de várias formas:
-Aumenta a imunidade.
-Reverte o efeito da aceleração do envelhecimento provocado pelo cortisol.
-Protege contra alguns tipos de câncer.
-Previne e ás vezes reverte a osteoporose.
-Diminui os riscos de doenças cardíacas.
-Controla melhor os níveis de açúcar no sangue.
-Diminui a produção da pigmentação associada ao envelhecimento (lipofuscina).
-Diminui a massa gorda e estimula a produção de massa magra.
-Proporciona um aumento na líbido.
Apesar, desses amplos benefícios verificados, o uso desse hormônio deve ser feito mediante a prescrição médica, então se você achou interessante, vá ao médico e procure mais informações para saber se o tratamento pode ser aplicado ao seu caso, pois o medicamento possui contra-indicações e também quantidades apropriadas para cada caso. Como já foi dito diversas vezes nesse blog, procurar a assistência de um especialista é essencial para a eficiência de um tratamento, e a falta disso pode trazer prejuízos à saúde!!!
Meyrianne Almeida
Referências:
como cnseguir o dhea
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