Postado por Rafaella Costa
Denomina-se radical livre como sendo moléculas que possuem elétrons desemparelhados, fato este que as torna muito reativas.
Denomina-se radical livre como sendo moléculas que possuem elétrons desemparelhados, fato este que as torna muito reativas.
A maioria dos radicais livres provém do próprio metabolismo celular, outros são gerados devido à exposição do corpo à agentes externos como fumaça, poluição, medicamentos, radiação eletromagnética e bebidas alcoólicas.
O superóxido (O2-)* é um exemplo de radical livre formado por uma molécula de oxigênio (O2) que recebeu um elétron adicional.Os superóxidos podem originar o peróxido de hidrogênio (H2O2)* e os radicais hidroxila (OH 2- )*, que estão entre as substâncias químicas mais reativas, podendo danificar todo tipo de molécula, inclusive o DNA.
Um dos mecanismos de proteção contra os radicais livres é a produção da enzima superóxido dismutase* que elimina os radicais superóxido transformando-os rapidamente em peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio originado por esta reação pode ser metabolizado com a utilização de duas outras enzimas, a catalase e a peroxidase.
Um dos mecanismos de proteção contra os radicais livres é a produção da enzima superóxido dismutase* que elimina os radicais superóxido transformando-os rapidamente em peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio originado por esta reação pode ser metabolizado com a utilização de duas outras enzimas, a catalase e a peroxidase.
Os radicais livres podem ser úteis ao funcionamento do corpo humano, pois são fundamentais na defesa contra infecções. Quando um antígeno invade o organismo, as células de defesa irão agir contra os invasores e isto só é possível com a ação dos radicais livres. Os macrófagos, por exemplo, despejam uma grande quantidade de superóxidos sobre os organismos indesejados.
Entretanto, apesar de seu efeito benéfico à fisiologia humana, se ocorre em excesso (processo denominado stress oxidativo), o efeito pode ser desastroso às células, causando seu envelhecimento. Os radicais livres agem sobre as células, alterando suas membranas e dando-lhes um aspecto de células velhas que, normalmente, seriam eliminadas pelo sistema imunológico do organismo.
Muitas vezes, os radicais livres podem ligar-se ao DNA das células, alterando o código genético e dessa forma modificando o fenômeno de multiplicação celular.
Quando ocorre o excesso de radicais livres e a quantidade de células é alterada devido ao processo de envelhecimento celular, ocorre um enfraquecimento do sistema imunológico do indivíduo e o organismo não consegue se livrar das novas células que, por se encontrarem alteradas, passam a se multiplicar de forma desordenada, comprometendo o funcionamento do corpo.
Como prejuízos devido ao excesso de radicais livres podemos citar:
o enfraquecimento do sistema imunológico, o envelhecimento celular (já citados anteriormente), manchas pigmentadas na pele, rugas e ressecamento da pele, catarata, arteriosclerose, enfisemas, acidentes vasculares cerebrais (AVC), mal de Parkinson e Alzheimer.
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