sábado, 13 de novembro de 2010

Mudanças de hábito tem efeito no envelhecimento?

Nem sempre o comportamento do individuo representa ações benéficas para o mesmo. Aquelas cervejinhas junto com um tira gosto são gostosas pra caramba, mas ao longo de 40 a 50 anos elas representarão um grande risco à saúde. Da mesma forma que o ócio em excesso, por exemplo.
Então porque não mudar esses hábitos? Se os novos hábitos forem mais saudáveis, não só os efeitos do novo estilo de vida aparecerão em curto prazo, como poderão significar alguns anos à mais de vida.



Tomemos com exemplo o estudo conduzido no Robert and Arlene Kogod Center on Aging em Rocehster, EUA; onde pesquisador Wang C. (entre outros) estudaram a hipótese da restrição calórica em ratos. Após 3 meses de uma dieta com redução calórica de 26% em ratos de meia-idade, sua equipe detectou a redução de diversas proteínas relacionadas com o envelhecimento como: a γH2AX (associada com DNA danificado), PCNA (indicador de replicação) e a SA β–gal (associada a senescência celular). Além disso foi detectada uma redução de 3,3 a 6,5% do número de células senescentes. Apesar da atividade da telomerase ser igual ou menor do que a do grupo controle, o tamanho dos telômeros dos cromossomos do núcleo das células enterócitas foi maior do que o do grupo controle. Essa preservação pode estar relacionda a diminuição da quantidade de Espécies reativas de Oxigênio, produzidas durante os processos metabólicos da célula e que causam dano no DNA. 
Mais estudos precisam ser feitos para confirmar essa hipótese, mas por hora pode-se dizer que há fortes indícios de que seja verdade.



Pois então, desse estudo podemos tirar indícios de que uma mudança na alimentação pode siginificar um "atraso" no envelhecimento. Além disso, o novo torna a vida mais interessante: caminhar mais ao invés de ficar em casa à toa lhe proporcionárá bons momentos de saúde; brincar mais com os filhos e os netos também; Uma pessoa não precisa virar um maratonista para sair do ócio diário, bastam pequenas doses de exercícios díarios (de preferência, acompanhado por um profissional de educação física).



Os efeitos são bons e o trabalho para conseguí-los é pouco, então por que não tentar? Só depende de você.
Postado por Pedro Henrique Soares Souza de Souza

Fonte: http://www.impactaging.com/papers/v2/n12/pdf/100247.pdf

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